Ocupação da faixa de areia por comerciantes durante as obras na orla foi acordada em audiência da Justiça no dia 18 de setembro, após trabalhadores da região protestarem por espaço para atuação. Ambulantes foram retirados praia da Redinha em agosto
Emerson Medeiros / Inter TV Cabugi
A Prefeitura de Natal recadastrou os quiosqueiros da Redinha que optaram pela indenização parcial paga no início das obras de reforma da orla da praia da Zona Norte de Natal.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), os trabalhadores receberão autorização temporária para atuar na praia mesmo durante as obras, até março de 2024.
A autorização passará a valer no próximo domingo, 1º de outubro, segundo o município.
Durante o cadastro, que incluiu o preenchimento de dados socioeconômicos e registro de fotografia para crachás de identificação que serão emitidos pela secretaria, os comerciantes também assinaram os termos de permissão de uso para ocupação provisória da faixa de areia e receberam orientações da Vigilância Sanitária acerca das normas de funcionamento.
Também foi realizado um sorteio eletrônico dos dez pontos comerciais conforme layout definido no Plano de Ocupação Provisória, tendo início no espigão (quebra-mar) em direção à Redinha Nova.
Também foi realizado cadastro dos funcionários que atuarão nos pontos comerciais para fins de identificação, controle e responsabilização na ausências dos permissionários.
“Em primeiro momento, será permitido somente comercialização de alimentos e bebidas embalados , todavia com a possibilidade de terceirizar o preparo em uma unidade produtora externa que deve ser anteriormente avaliada pela Vigilância Sanitária”, afirmou o supervisor geral de fiscalização ambiental da Semurb, Leonardo Almeida.
A exploração do local deve seguir as normas previstas no Plano Provisório de Ordenamento da Faixa de Areia, apresentado e aprovado após audiência de mediação na Justiça Federal, no último dia 18 de setembro.
Protestos
Em agosto, a prefeitura retirou da praia da Redinha, barracas montadas por trabalhadores da região para vender alimentos e bebidas para os frequentadores da orla.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) os vendedores montaram barracas na faixa de areia sem autorização municipal.
Após o fato, os trabalhadores realizaram protestos contra a ação do município e cobraram um espaço para trabalhar durante as obras de requalificação da orla.
Obra
Na obra da Redinha, a prefeitura prevê a reformulação completa do Mercado da Redinha, a criação de novos acessos ao local, abertura de nova rua ligando a ponte Newton Navarro ao mercado; construção de um deck para passeio, recuperação do quebra-mar e instalação de nova iluminação na área.
Além disso, são previstos novos 29 boxes e seis restaurantes na obra final do Complexo Turístico. A obra foi orçada inicialmente em R$ 25 milhões.
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